Fredario

Na tarde de 5 de novembro de 2015, o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), provocou a maior tragédia ambiental da história do Brasil. Em poucos minutos, cerca de 50 milhões de metros cúbicos de lama soterraram a pequena localidade de Bento Rodrigues, a 8 quilômetros da barragem,
e continuaram o trajeto, percorrendo toda a bacia do Rio Doce e Região Estuarina.
A contaminação do Rio Doce causou falta de água para inúmeros municípios que dela dependiam. E, tão grave quanto, o sustento de muitas famílias foi duramente afetado pela impossibilidade de trabalhar com os frutos do rio: pescadores formais e informais, catadores de caranguejos e muitas outras classes profissionais e artesanais que se relacionavam a pesca foram e continuam sendo atingidas por uma tragédia que ocorreu há quase uma década.

NÚMEROS DA TRAGÉDIA

19

mortes

600

famílias
desabrigadas

1.469

hectares
de vegetação
destruídos

14

toneladas
de peixes
mortos

Impacto econômico e social em

41

municípios de Minas Gerais e Espírito Santo

Forte impacto
ambiental

QUEM SÃO AS VÍTIMAS

• Pescadores de toda espécie, sejam eles autônomos e/ou profissionais, de subsistência diária ou esporádica, incluindo catadores de caranguejo e todos aqueles que porventura se relacionem à cadeia de pesca da bacia do Rio Doce e região Estuarina;

• Agricultores, sejam eles de estrutura familiar, informal
ou de grande médio porte;

• Artesãos, hoteleiros, lavadeiras e comerciantes,
sejam eles formais ou informais:

• Areeiros, carroceiros e todos aqueles que porventura
se relacionem à cadeia de exploração de minério, areia e cascalho,
seja ele formal ou informal.